Poemas

é natal

e a morte habita entre os escombros

A minha intenção era deixar aqui um poema sobre o Natal feliz – o Natal da harmonia, dos sorrisos, dos encontros, da alegria, da amizade, da família, da comunhão, da esperança e do amor. Sei que esse Natal existe. É o Natal que não podemos deixar de cultivar dentro de nós. Aliás, é esse, exatamente, o Natal que desejo a todos!

Porém, mal abri os ficheiros do computador, este poema apareceu, quis ser partilhado, impôs-me a sua vontade. Submeto-me. Aqui fica, portanto, um poema sobre o Natal destruído por uma humanidade doente e doentia. Escrito há seis anos, adapta-se (infelizmente…) à realidade, como se tivesse sido escrito hoje mesmo.

Aqui fica. Como uma dor partilhada. Como um convite à esperança. Como um apelo à paz.

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